Oficina Experimental de Serigrafia Aplicada.

A oficina de serigrafia oportuniza experiências dialógicas em processos de criação e gravação de âmbito comunitário em práticas coletivas. Tem por objetivo cumprir um conteúdo de técnicas aplicadas com materiais não convencionais cujo enfoque não é trabalhado de forma específica em disciplinas curriculares; as necessidades dialógicas compartilhadas e colaborativas esta na esteira da produção atual; permitindo-nos oxigenar as demandas à Ação articulável dos Coletivos Criativos e Artísticos de Florianópolis, com coordenação do prof. João Calligaris Neto; somada as demandas previstas pelo Programa de Extensão coordenado pelo prof. Douglas LadiK Antunes: “O Sentido do Olhar – Os Usos Sociais do Desenho”, responsável pelo programa. A mesma, esta direcionada a públicos de interesses diversos; com o intuito de aglutinar coletivos artísticos (artistas gráficos e visuais) as comunidades externas atendidas pelo programa; juntamente com membros de comunidades carentes e estudantes interessados.

O Programa de Extensão visa contribuir além de complementar a formação de estudantes do CEART; e estender a comunidades, técnicas alternativas a solução de comunicação de impressos gráficos. A partir da compreensão da relação entre as técnicas artesanais, sua dimensão cultural e relações com a natureza, visando cumprir a função social da universidade pública ao unir os conhecimentos acadêmicos aos saberes tradicionais em práticas interdisciplinares.

Desta forma, pretende-se aqui fechar uma lacuna dos processos de ensino-aprendizagem estendendo também a comunidade um envolvimento com atores sociais diversos, com experiências e necessidades nem sempre convergentes. Sendo assim possibilitarmos trocas vivenciais a partir de conteúdos que visem o aprimoramento de praticas colaborativas, por entre grupos distintos. Elevando a qualificação técnica e prática de atores sociais diferentes a partir de um contexto de arte, espaço da Galeria e Editora de Gravura, espaço da Oficina.

O intento ao reunirmos indivíduos diferentes em práticas dialógicas que possam convergir para pontos comuns, vislumbrando uma condição de exposição social, nem sempre ofertada; possibilita-nos expandir e sacralizar o encontro através de pontos de referencia comum ao aprimoramento das relações humanas e valorização do coletivo.

A abordagem sobre este tipo de informação gráfica não é convencionalmente tratada no campo do Design e das Artes Gráficas, portanto a perspectiva aqui cumpre a demanda pela produção de conhecimentos técnicos coadunados à realidade social do grupo atendido, na busca de alternativas pela melhoria das condições de vida e ampliação de suas atividades acessíveis que necessitem de um aporte de representação gráfica.

Para se inscrever – http://www.artistasvisuais.com.br/oficinaudesc/